CHEF DE CUISINE


Rodrigo A. Fonseca começou a se interessar pela cozinha de qualidade quando passou a dividir com amigos a tarefa de preparar pratos especiais em casa, nos finais de semana. Entre erros e acertos, a brincadeira tornou-se um hobby, que acabou por se transformar em profissão.

Teve aulas com a especialista em culinária francesa, Bernadete Bahia Mascarenhas, de saudosa memória, que, apesar de terem durado apenas quatro meses, serviram para despertar ao aspirante a chef de cuisine o desejo de ir mais longe por experiência própria. Continuou cozinhando em casa e, quando viajava a trabalho, ainda como engenheiro, aproveitava para conhecer restaurantes renomados, como o Marcel, em São Paulo. Lá se encantou com a maneira elegante e essencialmente francesa da casa, cujo proprietário, Jean Durand, abriu-lhe as portas de sua cozinha para desvendar alguns segredos do savoir-faire francês. Rodrigo Fonseca preparou-se, então, para passar duas noites consecutivas na cozinha, apreendendo a arte de preparar um irresistível soufflé.

De volta a Belo Horizonte, não foi difícil convencer alguns amigos a abrirem juntos uma casa que desse ênfase à culinária francesa. Assim, nasceu o Taste-Vin: pequeno, mas incrivelmente aconchegante e prazeroso. Foi, por muito tempo, a única casa belo-horizontina a oferecer a iguaria, em oito versões variadas, criadas pelo chef.

Depois, Rodrigo A. Fonseca buscou estágios em cozinhas de conceituados restaurantes, alguns deles infelizmente já fechados, como o L’Arnaque, em São Paulo, o Grottamare e o Margutta, no Rio de Janeiro, a Trattoria Dall’ Amelia, em Mestre (Veneza), Itália, e o Charlie Trotter’s, em Chicago, Estados Unidos.

Segundo o chef, ele se formou aliando suas habilidade culinárias ao que pôde aprender com sua ex-professora e presenciar nos restaurantes por onde passou. Talvez daí, venha a constatação de que o Taste-Vin é um restaurante diferente.

Voilà!